13 março, 2011

Realidade Aumentada

Redes sociais estão sendo vitais na comunicação entre os japoneses

Com as redes de celulares congestionadas devido aos terremotos, população usa sites como Facebook e Twitter para fazer contato.

Nesta sexta-feira (11/3), um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu a costa nordeste do Japão. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor, que foi o pior já registrado na história do país, causou um tsunami com ondas de até seis metros de altura.
A NTT Communications informou que os abalos afetaram também a comunicação. Alguns cabos submarinos usados para chamadas entre a China e o Japão foram danificados e suas conexões de IP-VPN caíram. De acordo com o site Cnet, as redes de celulares estão congestionadas e sites como Twitter e Facebook estão sendo vitais para a comunicação entre a população.

“Eu vi muitas pessoas na rua falando no celular, mas também filas enormes de gente em frente aos telefones públicos”, disse o jornalista Brian Chapman para o Cnet. “Facebook e Skype estão sendo a melhor maneira de manter contato”. O repórter ainda contou que alguns cidadãos estão se aproveitando das televisões em seus celulares para se manterem informados.

Google lança serviço para encontrar desaparecidos após terremoto no Japão

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A versão do Person Finder permite enviar e checar informações sobre amigos e familiares no país.

Após as catástrofes naturais sofridas pelo Japão nesta sexta-feira (11/3), a Google rapidamente lançou uma versão de seu serviço Person Finder, que ajuda as pessoas a encontrarem amigos e familiares no país.
Disponível em inglês e japonês, a ferramenta permite enviar informações sobre seu próprio paradeiro para o sistema e, assim, outras pessoas, ao procurarem pelo nome do indivíduo em questão, ficarão sabendo a localização dele. Amigos e familiares também podem fazer perguntas e buscas sobre pessoas que estavam na área afetada.
Em apenas duas horas após o lançamento, a versão do aplicativo já contava com 2000 registros enviados pelas próprias pessoas ou por outras, que acabam visualizando o status dos envolvidos através de redes sociais.
A Google já esteve presente com um sistema parecido após o terremoto de Christchurch, Nova Zelândia, que operou com cerca de 11.500 relatórios.